Eu, jornalista de marketing digital

bring
  • 7 de abril de 2021
  • 5min de leitura

Conheço várias histórias de jornalistas que sempre quiseram ser jornalistas do “ao vivo”, vivendo os desafios da redação e o glamour que a profissão apresenta. No entanto, eu, Fernanda, não me incluo nessas histórias. Escolhi ser jornalista no último ano do ensino médio porque me identifiquei com alguns pontos e queria aprender outros mais. Digo que foi um tiro certeiro, porque entrei para esse universo e me apaixonei, mas não pelas questões que citei acima, e sim pelas infinitas possibilidades que o jornalismo apresenta dentro da comunicação – e o marketing digital é uma delas, uma das paixões que me fisgou.

O meu primeiro estágio era voltado para as mídias sociais, ou seja, era eu que divulgava todos os trabalhos e ações da empresa, a qual não tinha uma equipe de marketing e achava que uma estagiária resolveria todos os problemas. Até solucionei alguns, já outros não consegui, mas aprendi muita coisa sobre a comunicação digital, tudo sozinha, com muita pesquisa e sede de conhecer esse mundo novo. Saí do marketing corporativo e fui para o marketing político, uma mudança e tanto que também me ensinou muito do que carrego comigo até hoje. Em 2018, me formei, me mudei para São Paulo e, então, mergulhei de cabeça no universo digital.

Marketing ou jornalismo? Qual a minha escolha?

Os dois! Mas é possível? Sim, afinal, uma coisa consegue agregar valor à outra. As habilidades de pesquisa, escrita e storytelling – as quais fazem parte das experiências dos jornalistas – são muito importantes dentro do marketing digital, em especial para as seguintes atividades:

  • Marketing de Conteúdo / Inbound Marketing: a pesquisa de palavras-chave e a compreensão da real intenção do usuário, por exemplo, são essenciais para a pesquisa de pautas, além da criação de conteúdos que geram autoridade para as marcas, o encontro com o tom de voz de cada empresa, a identificação da dor do usuário, além das habilidades de levá-lo até a aquisição de um produto ou serviço para, por fim, fidelizá-lo;
  • Redação: aqui as noções de SEO são fundamentais para que os textos fiquem otimizados e garantam um bom posicionamento no Google para os blogs, sites, landing pages, eBooks, aplicativos e muito mais, de forma que os usuários encontrem essas “páginas” com facilidade – e nada como um jornalista para desenvolver conteúdos que os leads desejam e conseguem entender.

Atualmente, o meu trabalho na Bring Marketing House envolve as duas atividades, além de alguns cuidados com as redes sociais e, claro, o suporte necessário para todos os outros participantes da equipe. Acredito que a boa comunicação, tanto interna, quanto externa é o que faz a diferença.

De jornalista para jornalista

Em 07 de abril – hoje, caso você esteja lendo este artigo no mesmo dia de publicação – se comemora o Dia do Jornalista. Por isso, decidi falar um pouquinho sobre a união dos dois mundos (jornalismo e marketing digital). Além disso, também trouxe algumas dicas para os jornalistas que querem experimentar o universo online, além das notícias e conteúdos informativos.

O jornalismo é a arte de informar, de noticiar e também de formar opiniões, por isso, existe um compromisso com a verdade dos fatos. Observar, entrevistar, pesquisar, checar, apurar, reavaliar, editar e relatar são verbos constantes no bom jornalismo. Mas, analisando de maneira um pouco mais minuciosa, esses verbos também estão presentes no dia a dia do marketing digital. Apesar das funções serem diferentes, já que o marketing é a arte de unir estratégias a fim de promover uma empresa digitalmente para alcançar os resultados planejados, a união das duas áreas pode ser bem interessante – e enriquecedora – para o mercado.

Anote as dicas

Na hora de realizar algum trabalho aqui na Bring, eu, como jornalista de marketing digital, procuro organizar em tópicos os principais pontos de cada uma das atividades que desenvolvo, seja um blog post com técnicas de SEO, seja a organização de um calendário de publicações em redes sociais, ou outra atividade que desenvolvo para o marketing digital. A pirâmide invertida também faz bastante sentido, ou seja, o que é mais importante antes e depois o que é secundário:

  1. O que? Quem? Onde? Quando? Como? Por quê?
  2. Dados complementários
  3. Detalhes menores

É claro que a teoria do jornalismo me ajuda – e muito! – no dia a dia, mas o que me mostra como ser uma jornalista de marketing digital ainda melhor, são as descobertas a cada novo trabalho, as conversas com quem já está há mais tempo no meio, as pesquisas diárias e, claro, a paixão pela comunicação. Feliz dia, queridos colegas! Seja no jornalismo ou marketing digital, desejo sucesso para todos nós!

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