Quem trabalha com marketing ou tem o hábito de ler sobre o tema, com certeza já conhece o conceito de “persona”. Mas o que muitos não sabem, é que existem duas ferramentas distintas: brand persona e buyer persona.
Ambas são muito importantes para o marketing das marcas, mas não significam a mesma coisa. Afinal, conhecer as personas relativas ao seu negócio é essencial para falar diretamente com seu público.
Nesse artigo, vamos explorar melhor o que cada um desses termos significa e conferir exemplos. Então, continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
Diferença entre brand persona e buyer persona
Antes de mais nada, precisamos entender o que significa “persona”. No universo do marketing, chamamos de persona qualquer personagem fictício criado para representar uma pessoa real. E, de acordo com nossos colegas das Resultados Digitais, a persona deve ser criada com base em “dados reais sobre comportamento e características demográficas [da pessoa real], assim como histórias pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações.”
Então, no caso da buyer persona, essa personagem deverá representar o cliente ideal de um negócio. Já a brand persona, será a representante da própria marca. Agora, vamos entender um pouco melhor para que serve cada uma delas.
Buyer persona
Nós já falamos aqui sobre a importância de conhecer muito bem o público-alvo da marca antes de qualquer coisa. Além disso, neste artigo também explicamos como definir o perfil de cliente ideal para uma empresa. Depois, quando se tem ciência de quem são os consumidores – reais e potenciais – é possível criar estratégias mais assertivas para vender produtos ou serviços a eles.
Nesse sentido, criar uma buyer persona para o negócio é um primeiro passo para elaborar estratégias de marketing. Isso porque ele tende a ajudar toda a equipe desde a definição de ações e canais de divulgação até a criação de conteúdo. Afinal, só se conquistam bons resultados com marketing a partir de conteúdo que seja, de fato, relevante para o público almejado.
Confira as principais diferenças entre público-alvo, ICP e buyer persona. Veja esse exemplo:
Brand Persona
Como comentamos no tópico anterior, a brand persona é a representação da marca. Ou seja, como a marca seria se ela fosse uma pessoa, como eu, como você. Para entender esse conceito, nada melhor do que exemplos práticos. Então vamos lá!
Conheça a Lu da Magalu
Ela tem quase 20 aninhos de idade! A Lu da Magalu foi criada em 2003 e, desde então, é usada como avatar virtual para apresentar os produtos da loja Magazine Luiza. Esse é um dos maiores cases de brand persona do Brasil. Ah! E ela tem até canal no Youtube e redes sociais próprias, dá uma olhada:
Enfim, além da Magazine Luiza, muitas outras marcas também adotam essa estratégia. As Casas Bahia, por exemplo, conta com o baianinho, também conhecido como CB. Já a Natura criou a Nat, assistente virtual da empresa de cosméticos.
Até aqui na Bring nós temos a nossa brand persona, você já conhece a Bia?
Para criar uma brand persona para uma marca, primeiro é preciso conhecer a fundo suas principais características. Elencar adjetivos que descrevam a personalidade da marca é um caminho interessante. Tudo isso é possível a partir de um projeto de branding – ou re-branding em caso de marcas que já existam e precisam de uma atualização.
Se quiser saber mais sobre esse tipo de projeto, recomendo a leitura deste artigo: Como criar uma marca: aprenda o processo de branding. Nele, explicamos o passo a passo do processo adotado aqui na Bring.